
Em Portugal, milhares de jovens atletas enfrentam um dilema “injusto”: continuar a estudar ou seguir o sonho desportivo. Nos Estados Unidos, essa escolha não precisa de existir. O modelo de student-athlete mostra que é possível formar pessoas, dentro e fora do campo.
O fim precoce de muitos talentos
O futebol português é reconhecido pela sua excelência formativa. Desde a 1ª Divisão de Juniores, passando pelos Sub-23 e pelo Campeonato de Portugal, os nossos jovens atletas são moldados em ambientes de alto rendimento. No entanto, ao terminar o ensino secundário, muitos abandonam o desporto competitivo. Não por falta de talento, mas por falta de compatibilidade entre o sistema educativo e a prática desportiva.
A educação e o desporto deveriam andar de mãos dadas. Ambas são áreas formadoras de pessoas, que desenvolvem competências essenciais para a vida. Mas em Portugal, essa ligação é frágil. O resultado? Talento e desenvolvimento de competências humanas desperdiçado e sonhos adiados.
O modelo americano: uma ponte entre dois mundos
Nos Estados Unidos, o sistema universitário oferece uma alternativa concreta: a possibilidade de estudar e competir ao mais alto nível. Ser um student-athlete significa ter acesso a:
- Infraestruturas de excelência académicas e desportivas
- Calendários compatíveis com treinos e competições
- Bolsas de estudo que reconhecem o mérito desportivo e académico
- Ambiente multicultural que enriquece a formação pessoal
Este modelo permite que jovens atletas continuem a evoluir no desporto sem sacrificar a formação académica. Muitos dos atletas que agencio passaram pelos melhores níveis de formação em Portugal e hoje brilham em universidades americanas, conciliando estudos exigentes com competições de alto nível.
Mais do que atletas: líderes para o futuro
O sistema americano não forma apenas atletas. Forma líderes, empreendedores e profissionais preparados para os desafios do século XXI. A experiência universitária nos EUA é uma verdadeira escola de vida, onde o desporto é parte integrante da educação.
Portugal tem muito a aprender com este modelo. Precisamos de criar pontes entre escolas, clubes e universidades. Precisamos de valorizar o desporto como parte da formação integral dos nossos jovens. E acima de tudo, precisamos de oferecer alternativas reais para que talento e educação não sejam escolhas mutuamente exclusivas, é aqui que a Venture Sports USA atua e se torna uma mais-valia para os jovens em Portugal.
Por João Miguel BRUM – Gestor e agente desportivo


